Ir al menú de navegación principal Ir al contenido principal Ir al pie de página del sitio

Rodas de conversa com adolescentes: o resgate da esperança

Resumen

Charlas con adolescentes: el rescate de la esperanza

Los adolescentes en situación de riesgo personal o social pueden ser temporalmente dirigidos a instituciones de acogida como medida protectora. La acogida institucional, aunque sea un recurso de seguridad, puede tener impactos contradictorios en el desarrollo emocional de los adolescentes. Este trabajo tiene como objetivo divulgar una investigación realizada con adolescentes de género femenino, residentes en un Servicio de Acogida Institucional para Niños y Adolescentes en la ciudad de São Paulo, Brasil. Se llevaron a cabo mesas redondas temáticas con el propósito de conocer la experiencia emocional de las participantes sobre el tema de la esperanza y la perspectiva de futuro en sus propias vidas. El material fue analizado mediante el marco teórico psicoanalítico de D. W. Winnicott. Se observó que el distanciamiento social impuesto por la pandemia de COVID-19 contribuyó al estado de apatía, desánimo y deterioro de la esperanza en las adolescentes. Sin embargo, a través de las intervenciones grupales, fue posible rescatar la esperanza y las expectativas positivas sobre el futuro, mediante el establecimiento de una relación de confianza entre las participantes y la investigadora. Se comprende que la esperanza, aunque olvidada, aún habitaba en las participantes y, a través de la comunicación grupal, se logró reavivar la posibilidad de creer y poner en marcha los planes de vida.

Palabras clave

adolescencia, psicoanálisis, esperanza, atención institucional

PDF (Português)

Biografía del autor/a

Cláudia Yaísa Gonçalves da Silva

Psicóloga clínica. Pesquisadora de pós-doutoramento no Instituto Psicologia da Universidade de São Paulo.

Ivonise Fernandes da Motta

Psicóloga clínica. Professora Livre Docente do Instituto Psicologia da Universidade de São Paulo.


Citas

  1. Álvares, A. D. M. & Lobato, G. R. (2013). Um estudo exploratório da incidência de sintomas depressivos em crianças e adolescentes em acolhimento institucional. Temas em Psicologia, 21(1), 151–164. https://doi.org/10.9788/TP2013.1-11
  2. Baptista, M. N., Rueda, F. J. M. & Brandão, E. M. (2017). Suporte familiar e autoconceito infantojuvenil em acolhidos, escolares e infratores. Psicologia em Pesquisa, 11(1), 1–2. https://doi.org/10.24879/2017001100100212
  3. Brasil (2009). Orientações Técnicas: Serviços de Acolhimento para Crianças e Adolescentes. Brasília: Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome. Disponível em https://www.caraguatatuba.sp.gov.br/pmc/uploads/services/conselhos_municipais/cmdcac/orientacoes_tecnicas_acolhimento_institucional.pdf
  4. Brito, E. S., Schoen,T. H., Marteleto, M. R. F. & Oliveira-Monteiro, N. R. de. (2017). Identity status of adolescents living in institutional shelters. Journal of Human Growth and Development, 27(3), 315–321. https://doi.org/10.7322/jhgd.141279
  5. Delgado, P., Carvalho, J. M. S. & Correia, F. (2019).Viver em acolhimento familiar ou residencial: O bem-estar subjetivo de adolescentes em Portugal. Psicoperspectivas, 18(2), 86–97. https://doi.org/10.5027/psicoperspectivas-vol18-issue2-fulltext-1605
  6. Fernandes, A. O. & Oliveira-Monteiro, N. R. de (2016). Psychological indicators and perceptions of adolescents in residential care. Paidéia (Ribeirão Preto), 26(63), 81–89. https://doi.org/10.1590/1982-43272663201610
  7. Geenen, S., Powers, L. E., Phillips, L. A., Nelson, M., McKenna, J.,Winges-Yanez, N., Blanchette, L., Croskey, A., Dalton, L., Salazar, A. & Swank, P. (2015). Better futures: a randomized field test of a model for supporting young people in foster care with mental health challenges to participate in higher education. The Journal of Behavioral Health Services & Research, 42(2), 150–171. https://doi.org/10.1007/s11414-014-9451-6
  8. Hoffler, J. S. (2017). Caring for the child welfare client: Am I good enough?. Smith College Studies in SocialWork, 87(2–3), 170–188. https://doi.org/10.1080/00377317.2017.1324072
  9. James, S. L. & Roby, J. L. (2019). Comparing reunified and residential care facility children’s wellbeing in Ghana: The role of hope. Children andYouth Services Review, 96, 316–325. https://doi.org/10.1016/j.childyouth.2018.12.001
  10. Mastroianni, F. de C., Sturion, F. R., Batista, F. dos S., Amaro, K. C. & Ruim, T. B. (2018). (Des)acolhimento institucional de crianças e adolescentes: aspectos familiares associados. Fractal: Revista de Psicologia, 30(2), 223–233. https://doi.org/10.22409/1984-0292/v30i2/5496
  11. Moses, J. O., Villodas, M. T. & Villodas, F. (2020). Black and proud: The role of ethnic- racial identity in the development of future expectations among at-risk adolescents. Cultural Diversity and Ethnic Minority Psychology, 26(1), 112–123. https://doi.org/10.1037/cdp0000273
  12. Paiva, I. L. de, Moreira, T. A. S. & Lima, A. de M. (2019). Acolhimento Institucional: famílias de origem e a reinstitucionalização. Revista Direito e Práxis, 10(2), 1405–1429. https://doi.org/10.1590/2179-8966/2019/40414
  13. Ramos, K. Á. de A., Rafael, R. de M. R., Penna, L. H. G., Depret, D. G., Ribeiro, L. V. & Carinhanha, J. I. (2020). Exposição à violência e experiências difíceis vividas por adolescentes em situação de acolhimento institucional. Revista Brasileira de Enfermagem, 73(4), 1–7. https://doi.org/10.1590/0034-7167-2018-0714
  14. Rodrigues, L. A., Gava, L. L., Sarriera, J. C. & Dell’Aglio, D, D. (2014). Percepção de preconceito e autoestima entre adolescentes em contexto familiar e em situação de acolhimento institucional. Estudos e Pesquisas em Psicologia, 14(2), 389–407. Disponível em http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1808-42812014000200002&lng=pt&tlng=pt
  15. Sulimani-Aidan,Y., Sivan,Y. & Davidson-Arad, B. (2017). Comparison of hope and the child-parent relationship of at-risk adolescents at home and in residential care. Children andYouth Services Review, 76, 125–132. https://doi.org/10.1016/j.childyouth.2017.03.005
  16. Teodorczuk, K., Guse, T. & Plessis, G. A du (2019). The effect of positive psychology interventions on hope and well-being of adolescents living in a child and youth care centre. British Journal of Guidance & Counselling, 47(2), 234–245. https://doi.org/10.1080/03069885.2018.1504880
  17. Wendt, B., Dullius, L. & Dell’Aglio, D. D. (2017). Imagens sociais sobre Jovens em acolhimento institucional. Psicologia: Ciência e Profissão, 37(2), 529–541. Doi: 10.1590/1982-3703004012016
  18. Winnicott, D. W. (1975a). A Localização da experiência cultural. Em O Brincar e a realidade (Jose Octávio de Aguiar Abreu eVanede Nobre, trad., pp.152–164). Imago. (Original publicado em 1971.)
  19. Winnicott, D.W. (1975b). O Brincar (uma exposição teórica). In O Brincar e a realidade (Jose Octávio de Aguiar Abreu eVanede Nobre, trad., pp. 65–87). Rio de Janeiro: Imago. (Trabalho original publicado em 1971).
  20. Winnicott, D. W. (1975c). O Lugar em que vivemos. Em O Brincar e a realidade (Jose Octávio de Aguiar Abreu e Vanede Nobre, trad., pp.165– 174). Imago. (Original publicado em 1971.)
  21. Winnicott, D.W. (1975d). Sonhar, fantasiar e viver: uma história clínica que descreve uma dissociação primária. Em O Brincar e a realidade (Jose Octávio de Aguiar Abreu e Vanede Nobre, trad., pp.48–64). Imago. (Original publicado em 1971.)
  22. Winnicott, D.W. (1983a). Comunicação e falta de comunicação levando ao estudo de certos opostos. Em O Ambiente e os processos de maturação (Irineo Constantino Schuch Ortiz, trad., pp.163–174). Artmed. (Original publicado em 1963.)
  23. Winnicott, D. W. (1983b). Distorção do ego em termos de falso e verdadeiro “self”. Em O Ambiente e os processos de maturação (Irineo Constantino Schuch Ortiz, trad., pp.128–139). Artmed. (Original publicado em 1960.)
  24. Winnicott, D. W. (1983c). Teoria do relacionamento paterno-infantil. Em O Ambiente e os processos de maturação (Irineo Constantino Schuch Ortiz, trad., pp.38–54). Artmed. (Original publicado em 1960.)
  25. Winnicott, C. (1994). O Conceito de trauma em relação ao desenvolvimento do indivíduo dentro da família. Em Winnicott, C., Shepherd, R. & Davis, M. (Eds.), Explorações psicanalíticas: D.W.Winnicott (José Octavio de Aguiar Abreu, trad., pp. 102–115). Artes Médicas. (Original publicado em 1965.)
  26. Winnicott, D. W. (1999). A delinqüência como sinal de esperança. Em Tudo começa em casa (Paulo Sandler, trad., pp.81–92). Martins Fontes. (Original publicado em 1967.)
  27. Winnicott, D.W. (2000). Formas clínicas da transferência. Em Da Pediatria à Psicanálise: obras escolhidas (Davy Bogomoletz, trad., pp. 393–398). Imago. (Original publicado em 1955–1956.)
  28. Winnicott, D. W. (2005a). A criança desapossada e como pode ser compensada pela falta de vida familiar. Em Privação e delinquência (Álvaro Cabral, trad., pp. 195–213). Martins Fontes. (Original publicado em 1950.)
  29. Winnicott, D. W. (2005b). A criança evacuada. Em Privação e Delinquência (Álvaro Cabral, trad., pp. 41–46). Martins Fontes. (Original publicado em 1945.)
  30. Winnicott, D. W. (2005c). Alojamentos para crianças em tempo de guerra e em tempo de paz. In Privação e delinquência (Álvaro Cabral, trad., pp. 81-91). São Paulo: Martins Fontes. (Trabalho original publicado em 1948).
  31. Winnicott, D. W. (2005d). A luta para superar depressões. Em Privação e delinquência (Álvaro Cabral, trad., pp. 163–175). Martins Fontes. (Original publicado em 1984.)